A Análise Ergonômica Preliminar tem como objetivo o mapeamento de riscos no ambiente de trabalho, identificando os perigos, fornecendo dados para o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e integrando a NR 17 à NR 1.
A ISO TS 20646 permite identificar os perigos existentes nas situações de trabalho, destacando os principais requisitos ergonômicos mais encontrados, de forma rápida e fácil.
A NR 01 estabelece que as empresas precisam, a partir da publicação do PGR, realizar a identificação de perigos (levantamento preliminar), elaborar o inventário de riscos e promover o gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO).
Até antes do novo formato da NR 01, a ergonomia não participava da gestão de riscos de grande parte das empresas, com a Análise Ergonômica sendo feita quase sempre sob demanda do órgão fiscalizador.
Agora, além dos riscos físicos, químicos e biológicos que já eram abordados pelo PPRA (NR 09), também deverão fazer parte das ações de gestão os riscos ergonômicos e de acidentes.
E PORQUE FAZER UMA ANÁLISE ERGONÔMICA PRELIMINAR?
O primeiro ponto a destacar é que a Análise Ergonômica Preliminar (AEP) será requisito legal de atendimento à NR 17.
Esse documento também permite um duplo objetivo prático:
- Fornecer dados para construção do inventário de riscos no PGR/GRO
- Indicar postos/funções que necessitam da Análise Ergonômica do Trabalho
A AEP deve se traduzir em um instrumento prático, de rápida elaboração e com objetivo de promover melhorias mais ágeis nos ambientes de trabalho.
Logo após mapear os riscos, estabelecemos um plano de ação para as situações que podem ser resolvidas de imediato, apontamos os riscos que devem ser acompanhados e os controles que precisam ser mantidos/monitorados.
Neste vídeo apresentamos um instrumento que permite realizar a etapa de identificação de perigos como base para a AEP – a ISO TS 20646.
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